Fotografia em tons de marrom e azul escuro, em uma bancada de madeira com uma panela de ferro preta com o feijão tropeiro dentro. Ao lado, um pano azul com listras e uma colher de madeira de cabo longo.
Maggi

Feijão Tropeiro

Receita de Feijão Tropeiro saboroso feito com couve, feijão roxinho com linguiça, bacon, farinha de mandioca, com MAGGI Caldo de Costela

Dificuldade Fácil
Porções 6
Total 50 min

Utensílios

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Panela


Ingredientes

    • 2 xícaras (chá) de feijão-preto
    • 1 folha de louro
    • 2 colheres (sopa) de bacon picado
    • 2 gomos de linguiça calabresa fresca
    • 2 dentes de alho amassados
    • 1 cebola grande picada
    • 3 ovos
    • 1 tablete de MAGGI Caldo Costela
    • 5 folhas de couve picadas
    • 1 e meia xícara (chá) de farinha de mandioca crua

Modo de Preparo

O que fazer com essa receita?

Dúvidas comuns sobre Feijão Tropeiro

  • 1. Como fazer Feijão Tropeiro para uma quantidade maior de pessoas?

    Para fazer Feijão Tropeiro para 30, 50, 100 pessoas, uma dica é sempre ver quantas porções a receita suporta. Logo, multiplicar ou triplicar a quantidade de ingredientes.

  • 2. Qual o melhor feijão para fazer Feijão Tropeiro?

    Geralmente é o feijão roxinho, mas cada região costuma usar um tipo diferente. No Nordeste usa muito o feijão de corda e em minas o feijão verde, e assim cada região faz o seu de acordo com seus costumes.

  • 3. O que combina com Feijão Tropeiro?

    Carne de porco, arroz branco, couve e torresmo são ótimas opções de acompanhamentos para Feijão Tropeiro.

  • 4. Qual a diferença do Feijão Tropeiro Nordestino e Mineiro?

    O modo de preparo é praticamente o mesmo, o que muda é a variedade de ingredientes, que vão acompanhando os costumes de cada região.

  • 5. Por que este prato tem este nome?

    O nome deriva dos tropeiros, viajantes que percorriam longos caminhos realizando comércio de mercadorias e gados, entre os séculos XVII e XX.

  • 6. O feijão tropeiro é consumido apenas em Minas Gerais?

    Não. Apesar de ser mais consumido em Minas Gerais, o prato também é típico em outras regiões do Brasil.

Feijão Tropeiro combina com...

Uma boa carne de porco, um torresmo bem fritinho, couve e muito arroz branco: está pronto o prato perfeito. Para acompanhar, um suco bem geladinho é uma boa pedida. E que tal saborear esta iguaria assistindo a um Atlético-MG x Cruzeiro? Afinal de contas, o prato também faz parte da tradição futebolística de Minas Gerais. Seja em casa ou em um estádio, com os amigos ou a família, o Feijão Tropeiro já é parte da cultura brasileira.


Tudo sobre a receita de Feijão Tropeiro

Como o próprio nome já diz, o Feijão Tropeiro vem dos próprios Tropeiros. Atualmente, Minas Gerais é um dos principais consumidores do prato; porém, não podemos atribuir sua origem à região. Vamos conhecer um pouco mais da história desta receita?


Origem, história e curiosidades

Como dito acima, o nascimento desta receita vem do movimento dos tropeiros. Mas o que foi isto? É preciso entender primeiro esta parte da história brasileira para que possamos chegar ao prato propriamente dito.

Os tropeiros eram homens que, montados em cavalos e mulas, se deslocavam por extensas áreas transportando mercadorias e gados. O início desta atividade se deu por volta do século XVII e durou até meados do século XX. As principais regiões percorridas por estes viajantes foram Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Com o aumento destas “missões”, povoados foram surgindo no caminho das tropas. Estes locais serviam, principalmente, como o ponto fixo para a realização do comércio e onde os gados podiam pastar.

E é neste contexto que nasce o delicioso Feijão Tropeiro, tão consumido hoje em dia. O prato é basicamente feijão (o tipo vai depender da região) misturado com farinha de mandioca e guarnecido com pedaços de linguiça frita e torresmo (toucinho).

Os constantes e extensos deslocamentos fizeram com que o prato fosse ficando mais seco – sem tanto caldo como outras receitas com feijão, a exemplo da feijoada. Isso se deve ao fato de que o alimento seco é mais difícil de apodrecer, já que eles não dispunham de meios de armazenamento. Outro fator que devia ser levado em consideração era a facilidade de fazer e transportar o alimento.

Como dissemos, o feijão tropeiro é muito ligado à cultura mineira. E no imaginário popular, quando se fala da gastronomia de Minas Gerais, sempre há uma referência a uma cozinheira de mão cheia. Mas este prato não era produzido pelas mulheres, e sim pelos homens: afinal de contas, os tropeiros eram sempre do sexo masculino.


Variações da receita

Agora que já sabemos de onde vem esta delícia, que tal aprender outras receitas que também levam feijão?


Dicas especiais e complementares

Já sabemos que o feijão tropeiro é um prato mais seco. Mas outra paixão nacional é o dueto “feijão com arroz”. Agora, você sabe mesmo como fazer o feijão perfeito? Não!? Então se liga nestas dicas porque você não vai se arrepender!

  • A primeira etapa é deixar 500g de feijão de molho por pelo menos três horas;
  • Após isto, coloque o feijão, dois litros de água (para cada 500g de feijão) e uma folha de louro em uma panela de pressão;
  • Após a panela pegar pressão, deixe cozinhar por aproximadamente 30 minutos;
  • Refogue cebola ralada, dois dentes de alho e meia colher de sal;
  • Pegue uma concha do feijão já cozido e adicione ao refogado;
  • Amasse o feijão e o refogado. Isto deixará seu feijão mais “grossinho”;
  • Adicione esta “mistura” acima ao restante do feijão que ficou na panela de pressão. Com ela aberta, deixe ferver até engrossar.

Fontes:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_uepg_historia_md_maria_elizabeth_ribeiro_de_oliveira.pdf

http://www.tropeirosdasgerais.com.br/historia.htm#:~:text=Os%20tropeiros%20eram%20condutores%20de,at%C3%A9%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%2020.

https://acervo.museudapessoa.org/pt/explore/blogs/lembraria-historias-de-comida/comida-de-avo-feijao-tropeiro

http://www.historiadaalimentacao.ufpr.br/artigos/artigo004.htm

https://territoriosgastronomicos.uai.com.br/2019/08/15/a-historia-do-feijao-tropeiro-segundo-um-poeta-mineiro/