Diferentes tipos de adoçantes têm aparecido cada vez mais em nossa jornada culinária, proporcionando alternativas adocicadas que se alinham com diversos estilos de vida. Seja você um amante da culinária e da saúde, ou alguém em busca de opções mais amigáveis à glicose!
Para que você entenda de uma vez por todas a diferença entre os adoçantes naturais e artificiais, além de seus impactos na saúde, preparamos um guia completo sobre o tema. Vem com Receitas Nestlé!
Quais são os tipos de adoçantes?
Os tipos de adoçantes se dividem em dois grupos: naturais e artificiais. Aqueles naturais derivam de fontes vegetais, frutas, ou têm origem animal, sem a necessidade de processos químicos para sua produção. São eles: Xilitol, Stevia, Maltitol e Eritritol.
Já os artificiais são elaborados de forma sintética, passando por etapas de processamento até alcançarem o produto final. Os mais conhecidos são: Sacarina, Aspartame e Sucralose.
Qual é a melhor opção para a saúde?
A decisão sobre o adoçante mais adequado é individual e precisa da consideração de fatores como: a presença de doenças crônicas, gosto pessoal, sensibilidades gastrointestinais, a finalidade do adoçante (se será usado em café, chás ou receitas), a frequência e a quantidade de consumo.
Que tal ler um pouco mais detalhadamente sobre cada tipo de adoçante, antes de escolher o ideal para você? Confira!
Naturais
Xilitol
O xilitol é um adoçante natural extraído do milho, frutas, vegetais ou cogumelos. Com 40% menos calorias que o açúcar, possui um sabor suave, podendo ser usado em receitas aquecidas sem amargor.
Além disso, você sabia que os consumidores de xilitol apresentam menor incidência de cáries em comparação com os consumidores de açúcar? Isso mesmo! Porém, é importante destacar que, em alguns casos, pode causar sintomas como gases, distensão abdominal e até diarreia em indivíduos mais sensíveis.
Stevia
Originária da planta Stevia rebaudiana, a stevia tem um poder adoçante de 200 a 300 vezes maior que o açúcar. E apesar de seu sabor levemente amargo, é segura para gestantes e crianças, sendo uma opção natural de baixas calorias.
No entanto, para paladares mais sensíveis, seu gosto pode ser uma pedra no caminho ao consumo frequente. Nada que não dê para acostumar, não é mesmo?
Maltitol
Com um sabor único, super agradável e praticamente sem nenhum resíduo, o maltitol adoça cerca de 90% em comparação com o açúcar.
Esse tipo de adoçante é utilizado tanto para substituir o açúcar em produtos alimentícios, quanto fontes de gordura, proporcionando uma textura cremosa aos alimentos!
Eritritol
Com 60% a 70% da doçura do açúcar, o eritritol tem um sabor mínimo e altera praticamente nada na glicemia, sendo uma excelente opção para diabéticos ou pessoas com restrições ao consumo de açúcar.
Pertencente à família dos polióis, semelhante ao xilitol, o eritritol tem menor impacto na saúde intestinal, minimizando efeitos colaterais. Ou seja, sofre de sensibilidades intestinais? Esse é o seu maior aliado!
Artificiais
Sacarina
A sacarina é de 300 a 400 vezes mais doce que o açúcar comum, sendo muito utilizada em produtos alimentícios industrializados, como refrigerantes e doces dietéticos.
Se consumida sozinha, pode deixar um sabor levemente amargo na boca, sendo importante considerar esse fator ao escolher este adoçante caso seu paladar seja muito sensível.
Aspartame
Com um poder adoçante 200 vezes maior do que o açúcar, o aspartame é geralmente encontrado em produtos como refrigerantes, doces, balas e chicletes.
Já em relação ao seu gosto, se consumido em excesso, pode apresentar um leve amargor. Então, já sabe né? Sempre pondere sobre isso antes de comprá-lo!
Sucralose
Extraída da cana-de-açúcar, a sucralose possui um sabor doce significativamente superior ao açúcar, além de quase zero sabor residual.
Por isso, esse tipo de adoçante é o queridinho entre aqueles que buscam restringir calorias ou evitar impacto na glicemia. Sendo uma escolha viável para indivíduos pré-diabéticos, diabéticos ou com restrições ao consumo de açúcar.
Quais os impactos dos adoçantes na saúde?
Os adoçantes naturais, por não passarem por processamento, são considerados opções mais saudáveis. Porém, é super importante observar a quantidade ingerida, para evitar o excesso.
No caso dos polióis, como xilitol, maltitol ou eritritol, o alto consumo pode ocasionar aumento de gases, desconforto gastrintestinal ou até diarreia. Muita atenção, viu?
Por outro lado, os adoçantes artificiais, devido ao processamento, podem acarretar mais danos à saúde quando consumidos em excesso.
Isso inclui alterações na microbiota intestinal, aumento da incidência de gases, desconforto, dores de cabeça ou enxaqueca (especialmente quando associados à cafeína) e maior retenção de líquido. Além disso, esses adoçantes são contraindicados para crianças, gestantes ou lactantes.
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que o consumo exagerado de adoçantes poderia estar associado a um aumento na incidência de câncer.
Mas, é crucial destacar que essa associação requer a presença de outros fatores, como má alimentação, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool, estresse, entre outros, junto a um consumo excessivo e prolongado de adoçantes.
Qual a quantidade recomendada de açúcar e adoçante?
Conforme diretrizes da OMS, a ingestão diária de açúcar não deve ultrapassar 10% das calorias totais. Em uma alimentação de 2.000 kcal, isso representa 50 gramas, equivalente a 10 colheres de chá de açúcar.
Apesar de parecer significativo, é crucial considerar o açúcar oculto em diversos alimentos, como balas, refrigerantes, chás adoçados, sucos, e bolachas, que acabamos consumindo ao longo do dia.
No caso dos adoçantes, os limites seguros de consumo são superiores. Veja!
Tipo de Adoçante | Limite Diário (mg/kg) | Equivalência para Pessoa de 60 kg |
Aspartame | 40 | 2.880 gotas ou 180 envelopes |
Sacarina e Sucralose | 5 | 360 gotas ou 30 envelopes |
Stevia | 5,5 | 420 gotas ou 30 envelopes |
Xilitol | 60g | 12 colheres de chá |
Como falamos antes, o mercado tem uma infinidade de adoçantes, cada um com seu jeitinho especial. E por isso, é sempre bom consultar um médico ou nutricionista para saber qual combina mais com a sua saúde! Combinado?
Gostou deste conteúdo? Aproveite para ler mais sobre vida equilibrada, saúde e bem-estar em Receitas Nestlé!
Referências
Organização Mundial de Saúde (OMS). Healthy Diet, 2020.
Adoçantes trazem benefícios a consumidores com restrição alimentar. Abiad, 2022.
Mocinho ou vilão: tudo que você precisa saber sobre adoçantes. Abiad, 2022.
Adoçantes de baixa caloria: Papel e benefícios. International Sweeteners Association, 2018.