Você sabia que o Brasil é o 4º maior consumidor de açúcar do mundo?
Esse número foi levantado pela Sucden, uma multinacional do ramo açucareiro, em um estudo realizado em 2014. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) apenas 10% dos alimentos consumidos por dia deveriam vir do açúcar, mas os brasileiros consomem aproximadamente 16,3% do valor calórico total diário recomendado.
O açúcar — ou o tradicional docinho de sobremesa — não é um vilão, e pode fazer parte de uma alimentação equilibrada, desde que seja consumido com consciência, equilíbrio e moderação.
Cortar totalmente o açúcar da dieta pode ser um grande desafio. O segredo está em desenvolver a consciência alimentar e aprender a compreender os sinais do próprio corpo, como fome, saciedade, sede e sono.
Fazer melhores escolhas deve ser uma estratégia constante, resultado de um conjunto de ações comportamentais diretamente associadas a um estilo de vida saudável. A prática de bons hábitos promove o bem-estar — e é justamente o bem-estar que contribui para a manutenção das boas escolhas.
Incluir alimentos naturais e nutritivos, como frutas, legumes e verduras, em vez de focar apenas na restrição de alimentos, também é uma estratégia eficaz para aprimorar os hábitos alimentares. Além disso, organizar e planejar a rotina alimentar é uma parte essencial desse processo.
O ideal é que o consumo de açúcar fique limitado em no máximo 25 g por dia (aproximadamente uma porção). Por isso, é importante controlar o tamanho das porções e optar por embalagens individuais ou porções avulsas. Uma boa dica é planejar o melhor momento do dia para consumir algo doce e evitar o açúcar de adição, aquele usado para adoçar bebidas e preparações.
Essas pequenas ações diárias fazem parte de um comportamento de sucesso. Praticar atenção plena (mindful eating) durante as refeições e lanches intermediários é uma excelente forma de desenvolver a consciência alimentar — e, sobretudo, de encontrar prazer e satisfação nas boas escolhas do dia a dia.
Segundo a nutricionista Cássia Medino Soares, "quando aprendemos a ouvir o corpo e fazer escolhas com propósito, a alimentação deixa de ser um desafio e se torna um ato diário de autocuidado."
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